Resumo
Os acidentes de trânsito geralmente envolvem dois atores principais: o ferido e a vítima. Em alguns casos, esses atores podem ter laços familiares próximos, como cônjuges ou companheiros de união estável. Diante dessa realidade, esta pesquisa teve como foco analisar a aplicação da pena natural para supostos infratores de trânsito quando a vítima é o cônjuge ou companheiro, e como essa medida influencia o princípio da igualdade estabelecido na Constituição. O objetivo do estudo foi avaliar como a inclusão da pena natural no Código Penal Orgânico Integral (COIP) afeta ou garante esse princípio. Foi utilizada uma metodologia explicativa com abordagem qualitativa, baseada na análise jurídica de leis, doutrina, jurisprudência e fundamentos teóricos. Foram aplicados os métodos indutivo-dedutivo, dogmático e exegético, complementados com a técnica de revisão bibliográfica e o uso de fichas como ferramenta de compilação. A análise se concentrou no COIP, na Constituição da República do Equador e em estudos anteriores sobre a pena natural. Os resultados mostram que a lei penal equatoriana viola o princípio da igualdade ao excluir os supostos infratores de trânsito, quando a vítima é seu cônjuge ou companheiro, do benefício da pena natural. Portanto, recomenda-se que o artigo 372 do COIP seja reformado para incluir explicitamente o cônjuge ou companheiro(a) como possíveis beneficiários.
Referências
Asamblea Constituyente. (2008). Constitución de la República del Ecuador. Registro Oficial N° 449.
Asamblea Nacional del Ecuador. (2014). Código Orgánico Integral Penal. Registro Oficial del Ecuador.
Cayambe Quilligana, A. A. (2024). La pena natural en infracciones de tránsito en Ecuador. UDG, 20(3), 437-459.
Chuquitarco Guanoquiza, M. D. (2021). Exclusión de la cónyuge o pareja en unión de hecho como víctimas del infractor de tránsito. UNIANDES, 1-24.
Corte Nacional de Justicia. (2021). Absolución Consultas. Oficio 444-P-CNJ-2022. Pena Natural en Infracciones de Tránsito.
Hobbes, T. (1651). El Liavatan. Freeditorial.
Instituto Nacional de Estadísticas y Censos. (2023). Siniestros de tránsito I Trimestre 2023. INEC.
Jorge Royo, M. F. (2019). El sentido de la Pena Natural en relación con las teorías sobre los fines de la pena. Revista Argentina de Derecho Penal y Procesal Penal.
Kant, E. (2019). Principios metafísicos del derecho. Alejnik.
Llorrens, y Clariana, E. (2015). La igualdad ante la ley: el estado y sus órganos. Sevilla.
Real Academia Española. (2023). Accidente. Diccionario de la Lengua Española. https://dle.rae.es/accidente
Ronquillo Riera, O. I., Ojeda Sotomayor, P. M., & Panchi Chasing, P. W. (2021). La igualdad ante la ley como derecho constitucional en Ecuador. Cienciamatria, 7(1), 498-508.
Saba, R. (2005). (Des)Igualdad Estructural. Visiones de la Constitución, 1853-2004, UCES, 479-514.
Tapia, E., Ortega, M., & Ronald, S. (2024). Delitos culposos de tránsito cuando la víctima es cónyuge, conviviente o pareja del infractor. Iuris Dirtio, 34, 1-27.
Vidal Rodriguez, G. (2022). Gerson Vidal Rodríguez. Abogado.¿Qué es la responsabilidad penal? https://www.gersonvidal.com/blog/responsabilidad-penal/
Zaffaroni, E. R. (2006). Manuel de Derecho Penal, Parte General. Ediar

Este trabalho está licensiado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Copyright (c) 2025 Sergio Humberto Alba Jiménez, Luis Manuel Flores Idrovo